quarta-feira, 25 de novembro de 2009

SOLTEM-NOS - (Por:Kelton)

Lendo o blog do Gabriel (o assunto era sobre o apagão no Brasil) ele falou algo sobre cada um olhar pro próprio rabo. Enfim só escrevi isso pra ele não vir me falar depois que estou plagiando ele hehe.
Enquanto não deixarmos o que os outros fazem de lado, não respeitarmos o que os outros são, e não sermos nos mesmos, a tendência é que continuemos todos nesse mesmo velho marasmo e vivendo feito zumbis numa infeliz rotina desagradável com aquela sensação de não saber o que viemos fazer aqui e tudo mais que sempre nos perguntamos.
O segredo é ser e deixar que sejam.
Respeitem a opinião alheia!
-------------------------------------------------------------------------------------

SOLTEM-NOS

Deixem as crianças sorrirem
Os anjos voarem
As nuvens se abrirem
E o sol raiar

Deixem as mulheres amarem
Os velhos dormirem
Pássaros cantarem
Livres pra voar

Deixem os homens chorarem
Preconceitos ruírem
Os sábios falarem
Pra nos ensinar

Deixem que sejam felizes
Deixem que sejam eles mesmos

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

MAIS UM CIGARRO - (Por :Kelton)

Primeiro assobiou o vento-sul, depois vi que o vento trazia consigo a gigantesca nuvem preta, não cinza, preta, no mínimo grafite. Peguei o meu cigarro (único cigarro), e, fui fechar as janelas, mas, como nunca tinha visto uma nuvem tão escura, me aguçou a curiosidade e fiquei contemplando aquele fenômeno por alguns instantes. Fui fechar a janela de outro cômodo e aproveitei pra ver o céu do outro lado, e, do outro lado se aproximavam nuvens cinzas trazendo a chuva costumeira de fim de tardes quentes. Sentei-me em frente ao computador, fiquei conversando via internet e fiquei esperando a nuvem assustadoramente preta passar. Quando enfim chegou a tal nuvem o vento-sul se enraiveceu, e, um raio atingiu o prédio onde moro (ou os arredores dele), clareando a rua alguns segundos, e, também fez cair a energia elétrica. Nesses poucos segundos o que se via na rua era uma cortina espessa de poeira (outro fenômeno que nunca tinha visto).
Numa mistura de excitação, medo e adrenalina, fui à janela ver o céu e a rua. Depois de constatar que tudo voltara ao normal, resolvi fumar o cigarro, fui ao local onde havia o deixado, e, nada, procurei em cima da mesa, e, nada, assim foi com o quarto, perto da janela, na mesa do computador, na cozinha, e, até em locais improváveis como dentro da geladeira, pensei “essa nuvem “ixtepôra” veio levar o meu cigarro (meu último cigarro)”. Enfim achei o cigarro, cheguei a pensar se foi a nuvem que me devolveu ou eu simplesmente havia o deixado cair no chão, acendi o cigarro, senti a fumaça poluir a minha boca e intoxicar todo o meu sistema respiratório e no fim dele pensei, “lá se foi o meu último cigarro”
-------------------------------------------------------------------------------------

MAIS UM CIGARRO

Temo a luz que surge da montanha
E cospe o fogo que derrama em minha alma
Com muita calma deixo tudo para trás
O meu desejo muitas vezes satisfaz
Mas esse fogo vem queimando minhas entranhas

Quem sabe fosse o abrigo de um covarde
Que o diabo com seu garfo espetou
O que deixou foi o seu rastro de fumaça
Matou a sede com um copo de cachaça
Na esperança de encontrar a liberdade

Veio com o vento o sorriso da menina
E balançou tudo que achava que sabia
Velha mania de querer saber de tudo
É de mistério que é feito o nosso mundo
Não saber nada sempre foi a nossa sina

Então revoltas contra forças do destino
É sempre um laço que teremos com a mente
Pois simplesmente tudo escapa de minhas mãos
Trago a fumaça que entope o coração
E perco o fôlego do meu tempo de menino

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

UM SER PERECÍVEL - (Por:Kelton)

Como a criatividade pra escrever textos anda baixa, e, faz um tempinho que não posto nada no blog, vou fazer o mesmo que fiz quando postei "chuva de esmeralda", e, esperar que quem leia tire suas próprias conclusões em cima das minhas viagens, e olha que eu viajei bastante nessa hauhahuuahauh.
-------------------------------------------------------------------------------------

UM SER PERECÍVEL

Tem muito carro trafegando na cidade
Felicidade de quem vende gasolina
O ar pesado vai deixando o clima quente
E diferente de quem anda de metrô
Polui o ar e está sempre por cima

Quando o pardal comeu o pão de Maria
Velha mania de querer se empapuçar
A velha bruxa em sua casa adocicada
Abracadabra desta vez não funcionou
Os dois meninos conseguiram escapar

Ainda compro aquela casa na colina
Pra uma menina oferecer o meu abrigo
Olhar o céu cheio de estrelas cintilantes
Antes que digas que eu sou um sonhador
Comprei a casa agora vens morar comigo

Um dia vai chegar a hora de eu partir
E abrir os olhos já não vai ser mais possível
Mas não há nada nem porque pra alvoroço
De osso em carne eu sou feito meu amor
E como tal eu também sou perecível

terça-feira, 10 de novembro de 2009

COM ELAS - (Por:Kelton)

Por mais que falemos mal das mulheres, quando vimos um rabo de saia já ficamos feito tolo e fazemos de tudo pra agradar o tal rabo de saia.
Acho que falamos mal por pura implicância mesmo, não teria o menor sentido viver sem ter mulher ao redor, com seu jeito sensual de andar, sua pele macia, seu cheiro, e todas as outras coisas que nos deixam bastante felizes hehe.
No fundo tudo o que o homem faz é pra ter algum tipo de resultado com as mulheres ou com uma mulher em especial.
É isso, não vou me aprofundar muito no assunto.
Que nunca falte mulher no mundo!
---------------------------------------------------------------------------------------
COM ELAS

É por elas que fazemos o bem
E também fazemos o mal
Quando um gesto parece anormal
Faz sentido se for feito pra elas

Sem elas não haveria paixão
O coração não teria amor
Não faria sentido haver flor
Se não fosse pra dar para elas

Só elas te fazem pensar
Que amar é o melhor que tem
Nós iríamos viver com quem?
Quando queremos viver com elas

Penso nelas a cada canção
E então eu me pego a sorrir
Agradeço à mulher existir
Pois a vida só é boa com elas

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

DA CABEÇA AO CORAÇÃO - (Por: Kelton)

Esperar em outro sua felicidade, buscar em alguma coisa a sua salvação, reclamar que os políticos não fazem nada e não fazer nada também.
São alguns exemplos, de como temos capacidade de pensar pra reclamar e pra jogar a responsabilidade para os outros, e temos preguiça de agir e de mudar.
Toda paz, felicidade, Deus, está tudo dentro da cabeça, então a ponha pra funcionar.
---------------------------------------------------------------------------------------
DA CABEÇA AO CORAÇÃO

Até agora não choveu lá no agreste
A lua brilha pra consolar sertão
Minha menina cangaceiro que se preste
Vai pra batalha pois tem lá sua razão

O milagreiro que conheci outro dia
Sem água-benta e nenhum tipo de oração
Morreu na cruz porque sabia o que dizia
Pregava amor e paz sem ter religião

A liberdade cada um conquista a sua
Vem da cabeça a paz que vai pro coração
O povo que anda cabisbaixo pela rua
Espera sempre em outro a sua salvação

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A CIGANA ME ENSINOU - (Por:kelton)

Admito que seja normal a pessoa reclamar da vida (como várias vezes eu reclamo).
Mas o que importa é seguir em frente, e sempre correr atrás do objetivo, de uma forma sensata e honesta.
---------------------------------------------------------------------------------------
A CIGANA ME ENSINOU

Foi a velha cigana que leu um dia a minha mão
Falou do desgaste estampado em minha visão
Mas o meu futuro tem um cheiro de sorte
Pois minha alma é forte
Mas a linha da minha vida é curta

Então peguei minha sacola uns trocados e o violão
Deixei um recado para os meus pais e pro patrão
Dizendo estou fora quem sabe um dia eu volte
Não vou esperar a morte
Peguei minhas coisas então fui à luta

E ainda estou atrás da minha sorte
Mesmo sabendo que o fim está perto
Não vou morrer com o coração deserto
Pois sempre busco o amor
E me despeço sem rancor
Pois sei que amores vem e vão
E no final não há o que lamentar
O importante é saber viver
Não importando ganhar ou perder
Pois no final só o que fica são
Os sorrisos que você plantou
E não os corações que você partiu